Cão Feliz

O pet por um longo tempo na história do mundo vem acompanhando a espécie humana em seu desenvolvimento se ligando aos seus laços de afeto e lealdade. Todavia, apesar dos vários séculos e décadas de convivência, o mundo humano ainda encontra dificuldades em prover os cuidados necessários para à vida do seu animal, como o acompanhamento e cuidados especiais com o filhote.

Todo filhote precisa de um cuidado especial para que sua saúde seja mantida e ele cresça bem. Os tutores devem estar atentos aos filhotes recém-nascidos, pois eles são animais muito frágeis nesse período da vida. Dos cuidados com a mamãe cadela também temos  importância, para que ela possa amamentar corretamente o peludinho, até a fase na qual ele consiga se proteger com mais autonomia e diferenciar melhor os perigos, existe uma série de riscos à vista e que pedem muita atenção dos humanos. Então, qualquer descuido ou uma alteração desigual podem provocar sua morte. Se encontra, então, a necessidade de promover para as pessoas alguns cuidados básicos que devem ser tomados para diminuir as taxas de mortalidade dos filhotes, como, por exemplo, o auxílio para a ingestão do colostro(secreção da glândula mamária no início da lactação, cuja produção pode durar de três a seis dias), e o aquecimento dos filhotes. Ao nascer, o filhote apresenta um sistema imunológico que ainda não se mostra completamente desenvolvido, estando fortemente suscetíveis e expostos a doenças que podem ser fatais. Esta deficiência imunológica é suprida pela ingestão de colostro, que é rico em anticorpos, promovem a defesa do organismo do filhote, devendo ser ingerido imediatamente após o parto, ou o mais cedo que o filhote o consiga fazê-lo, não devendo.

Logo após o desmame, algumas iniciativas deverão começar pelo tutor, pelas quais serão capazes de precautelar algumas doenças infecciosas e parasitárias. Essas medidas devem ser tomadas sob orientação de um médico veterinário, que irá indicar os medicamentos e as vacinas necessárias para o tamanho, peso e raça do pet. Estará nas mãos do médico veterinário indicar a ração adequada aos filhotes, detectar qualquer problema doença, bem como passar um tratamento compatível com a raça do animal.

Tipos de doenças que podem atingir o filhote:

1. Cinomose: é uma doença altamente contagiosa provocada por um vírus. A cinomose canina é uma doença infectocontagiosa que afeta os cães. Ela é altamente contagiosa e costuma acometer cães que ainda não terminaram o esquema vacinal, como os filhotes ou que não costumam receber o reforço anual da vacina múltipla.

2. Hepatite infecciosa canina: é uma doença observada com maior frequência em cães menores de um ano, embora animais adultos também possam ser atingidos. A forma hiperaguda da doença é caracterizada por colapso circulatório, coma e morte, que ocorrem em pouco tempo que vai de 24 à 48 horas após o início dos sintomas.

3. Parainfluenza: é uma doença altamente transmissível, aparecendo com mais freqüência durante o inverno, sendo caracterizada como uma gripe de cães. Afeta o sistema respiratório superior e é transmitida por contato direto. É uma enfermidade respiratória altamente contagiosa e que acomete especialmente os animais que vivem em grupos, como em canis comerciais e abrigos.

4. Parvovirose: é uma enfermidade causada por vírus altamente contagioso e afeta, principalmente, os filhotes acarretando uma alta taxa de mortalidade. Animais adultos também podem ser afetados se não forem vacinados. Não é transmitida a seres humanos, pois é uma doença exclusiva de cães.

5. Leptospirose: uma zoonose com alto poder destrutivo no organismo dos animais, e que possui ação sistêmica, ou seja, pode causar problemas e falências em vários órgãos. Os sinais clínicos se manifestam em alta intensidade, e em poucos dias o quadro de saúde do animal pode se agravar de maneira abrupta.

6. Raiva: a raiva canina é uma zoonose gravíssima e fatal que pode ser transmitida através da mordida ou arranhadura do animal. A melhor forma de prevenção é a vacina. O vírus então começa a se replicar até atingir o cérebro e, portanto, o sistema nervoso central. A partir daí ele se instala também nas glândulas salivares dos animais contaminados e pode ser transmitido a outros bichos ou a seres humanos.

7. Coronavirose: é uma enfermidade transmitida por vírus que acomete frequentemente os animais mais jovens e que afeta principalmente o intestino, mas que também pode comprometer o sistema respiratório. Um dos principais problemas é a dificuldade para ser diagnosticada, a depender do conhecimento clínico do veterinário.

Se deve prestar atenção:

1. No que seu filhote come: os instintos caninos começam a ser aguçados ainda filhotes. Ele sempre estará pronto para correr, cheirar, brincar e também colocar na boca tudo o que tiver pela frente para conferir o sabor é a textura das coisas. Então é importante que mantenha o ambiente livre de alimentos e quaisquer objetos que possam representar risco, como as plantas tóxicas, produtos de limpeza, materiais pontiagudos entre outros.

2. Lesões: pela curiosidade que nasce com o animal em lidar com o perigo, os filhotes acabam sendo vítimas de lesões, geradas principalmente por acidentes domésticos. As quedas de camas ou sofás, torções, pisadas humanas involuntárias, perfurações causadas por objetos pontiagudos que estavam expostos e acidentes com outros animais são só uma amostra dos riscos que envolvem os pets, e que em alguns casos podem ser fatais.

3. Doenças infecciosas: devido ao sistema imunológico do filhote que não está completamente formado, os pequeninos pets ficam mais suscetíveis a doenças do que um cachorro adulto. É importante que para evitar doenças causadas por infecções, o tutor terá o dever de vacinar seu cão. Assim que seu cãozinho estiver com tudo certo na saúde e o médico veterinário liberar, poderá sair com ele com cuidado e tranquilamente.

Mantenha seu pet protegido, para garantir o bem-estar e conforto do animal.

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