Grupos de raças
Raças de cachorro:
Cães Pastores e boiadeiros
Cães de Guarda, Trabalho e Utilidade
Cães Terriers
-Grupo 4: Dachshunds
Cães Dachshunds:
Raças:
Cães Sabujos e Farejadores:
Cães Apontadores:
Retrievers, Levantadores e Cães D’água
Cães de Companhia:
Cães Lebréis (galgos):
Raças não Reconhecidas pela FCI
Gravidez psicológica em cadelas
O que é gravidez psicológica de cadelas?
Causas da pseudociese
Conheça os riscos
Principais sintomas:
Tratamento e Prevenção
Alguns cuidados são importantes:
Carrapato em cães. O que fazer?
Os carrapatos são aracnídeos que podem parasitar cães, gatos, seres humanos e outros animais domésticos. Há vários tipos de carrapatos, e o carrapato marrom ou urbano parasita principalmente cães. Essa espécie prefere ficar perto dos locais onde o cão vive, como pisos cimentados ou de madeira. Além do chão, o carrapato marrom adora se esconder nas frestas das paredes e no teto. Quando os cães estão dormindo ou descansando, os carrapatos descem para subir nos cães e fazer a sua alimentação de sangue.
Após sugar o sangue, as fêmeas descem do animal e procuram um local seguro para fazer a postura. Para se ter uma ideia, cada fêmea de carrapato marrom pode colocar até 4 mil ovos. Dos ovos colocados no ambiente onde o animal vive, eclodem as larvas que imediatamente procuram um cão para se alimentar. Em todas as formas evolutivas do carrapato marrom ele vai se alimentar de sangue. Por isso, muito cuidado, pois estes parasitas transmitem doenças como a babesiose e a erliquiose que podem levar os cães à morte.
Em qual período eles se reproduzem com maior frequência?
Muitos humanos não sabem, mas a doença do carrapato pode ser transmitida de duas formas. Apesar disso, ambos os modos são transmitidos pela mesma espécie, o Rhipicephalus sanguineus, também conhecido como carrapato marrom. Independentemente de qual a forma de contágio, a atuação da doença no organismo do cãozinho ocorre de forma similar: atacando as células de defesa e afetando órgãos vitais, podendo levar seu amiguinho à morte.
Existe algum produto que é melhor que outro?
-O talco tem um custo menor, mas não tem tanta absorção e deve ser usado diariamente. Além disso, ele não protege o ambiente e alguns cães podem ter alergia ao produto.
-Os que são mais caros são as pipetas Top Spot e os sprays, que são de uso mensal. Lembrando que depois da aplicação desses produtos é necessário esperar cinco dias para dar banho no cão.
-As coleiras podem causar intoxicações no caso de ter contato com crianças, que podem colocar a mão na boca. Mas, se o tutor preferir por ela, o uso é contínuo, e não deve ser colocado perto da boca do cão. Isso é para que ele não morda e também sofra com intoxicação.
Onde mais posso encontrar carrapatos em minha casa, como posso eliminar os carrapatos do ambiente?
Atualmente com um mercado tão amplo e diverso, existem produtos específicos para essa finalidade. No geral, são diluídos em água e aplicados sobre as superfícies de pisos, paredes e tetos. Vassouras de fogo também são efetivas nos casos em que podem ser utilizadas.
Qual a melhor forma de evitar que meu pet tenha um carrapato?
Existem produtos que podem ser usados, como as pipetas que são colocadas atrás do pescoço do animal, os talcos, que são menos utilizados atualmente, mas ainda podem ser colocados no ambiente onde o animal fica, sprays, que são muito utilizados quando o animal vai na rua, as coleiras, que têm uma substância que previne e mata os carrapatos e os comprimidos (que são produtos relativamente novos no mercado).
Tipos
1.Erliquiose: é uma patologia causada pela bactéria gram-negativa Erlichia canis da ordem Rickettsiales, que afeta os membros da família Canidae. Ela destrói os glóbulos brancos do cão com doença do carrapato e apresenta sintomas como: apatia, falta de apetite, febre, vômitos, diarreia, sangue pelo nariz, respiração ofegante e mucosas pálidas.
1.Babesiose: é causada por um protozoário e ao contrário da anterior, atua destruindo os glóbulos vermelhos do organismo do animalzinho. Capaz de gerar a infecção dos glóbulos vermelhos dos cães, destruindo-os e levando a uma anemia grave. Os sintomas são perda de apetite, apatia, anemia e febre.
Quais são os principais sintomas das doenças?
Febre, falta de apetite, perda de peso, tristeza, sangramento nasal, vômito
e manchas avermelhadas pelo corpo são alguns dos sintomas das doenças transmitidas por carrapato. Entretanto, como esses sintomas podem ser confundidos com outras doenças, a avaliação do médico veterinário é importante para confirmar o diagnóstico, assim você saberá o tratamento exato para seu pet.
O que fazer com carrapatos?
Após identificar a presença de carrapatos, o tutor deve manter os pelos do cachorro separados na região afetada. Logo após a separação dos pelos devemos pegar o carrapato com uma pinça e puxar pela cabeça dele, agarrando na parte mais próxima à picada.
No momento você vai precisar de três coisas que são essenciais para o momento:
– Não aperte a pele do cachorro;
– Evite que a cabeça do carrapato se solte e fique enfiada na pele do seu amigo;
– É preciso arrancar esses ácaros pela cabeça, evitando que ele se solte;
– Use uma pinça para remover o carrapato;
– Tenha um frasco com álcool;
– Use luvas caso precise.
O correto é manter o carrapato em um frasco com álcool durante 24h, assim é possível ter certeza de que ele está de fato morto. Depois de tirar os carrapatos, devemos limpar e desinfetar a região da picada para ajudar na recuperação do cachorro como já mencionado anteriormente.
Os ciclos de vida dos carrapatos incluem períodos em que eles se instalam na residência. Se seu cachorro está infectado é muito provável que a sua casa também esteja, por isso, é indispensável que você não esqueça de também tirar o carrapato de cachorro da sua casa com uma boa limpeza em todo o território.
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Alimentação natural para os cães
Nos dias atuais, é muito comum ver tutores optando por uma alimentação natural para os seus pets, no entanto, isso é indicado? E como fazer da maneira certa? Nós vamos te responder!
A nossa atenção com a alimentação do nosso animal é muito importante para garantir a saúde e o bem-estar. Os tutores não enxergam o industrializado como algo saudável e estão optando por deixar esse tipo de ração de lado e oferecer algo caseiro. A alimentação natural para cães é uma alternativa boa o desejo é alterar os hábitos alimentares do pet, mas é recomendado procurar a ajuda de um veterinário para garantir que acidentes não aconteçam.
A dieta natural se trata e tem base em ótimos níveis de proteína animal de excelente qualidade, gorduras saudáveis na medida certa, carboidratos não inflamatórios de baixo a moderado índice glicêmico e enriquecida com legumes, verduras e hortaliças.
A alimentação natural é uma dieta balanceada composta por ingredientes naturais e que devem ser minimamente processados, nunca podendo ser comida humana industrializada. O único tratamento que essa comida deve sofrer é o cozimento e o congelamento.
E qual alimentação natural é indicada para os cães?A alimentação natural vai servir muito bem para todos os cães, independente da raça. Esse tipo de dieta é montada individualmente conforme as necessidades de cada animal, ou seja, ela será feita de acordo com: raça, idade, porte ou problemas de saúde do seu bichinho. Todavia, como é algo novo, uma boa parcela dos donos ainda têm dúvidas sobre o que é a alimentação natural para cães, como ela funciona e se realmente traz benefícios.
Os principais alimentos usados na comida natural são proteínas como o peixe, frango, boi, ovos, porco e vísceras de animais. Os carboidratos e fibras como é o caso do arroz integral, lentilha, chuchu, cenoura, abobrinha, chuchu, beterraba, rúcula, brócolis, inhame, batata doce, ervilha. E também as gorduras como banha suína, óleo de peixe e coco.
Observação: A carneAs vantagens e desvantagens com a carne:Vantagens-Combate o tártaro, já que a presença de ossos carnudos crus estimula a mastigação, promovendo
a remoção mecânica do tártaro.
-Estímulo mental e fortalecimento muscular. A mastigação de ossos carnudos crus proporciona enriquecimento mental e fortalecimento dos músculos faciais.
-Não requer congelamento prévio em freezer. O cozimento destrói parasitos presentes nas peças cruas, como cistos de tênias, entre outros.
Desvantagens-Pode requerer moedor de ossos. Você precisará triturar os ossos se seu pet não puder mastigar ossos carnudos crus devido a problemas dentários ou dificuldade de deglutição.
-Carnes muito cozidas são consideravelmente menos nutritivas, desfavorecendo o organismo do pet e prejudicando a sua saúde.
É importante ressaltar que uma carne mal preparada e mal cuidada poderá ser transmissora de parasitas para os animais, esses parasitas fazem muito mal ao organismo do pet. Outra questão são os ossos, nunca dê a ele ossos pequenos e se possível não dê osso ao seu pet. O osso pode ferir o estômago do animal e causar severos problemas a sua saúde, o certo é que o tutor triture todo o osso e só depois ofereça ao pet misturado com a comida.
Outros alimentos:Alguns alimentos devem ao máximo ser evitados por serem tóxicos ou de difícil digestão para os cachorros, como as nozes, as castanhas, o chocolate, a cebola, o leite, o pão, a uva (com semente), o abacate (com o caroço) e o café. Eles podem causar alergias, dores de barriga, vômitos e mal-estar, entre outros problemas.
Como funciona?Legumes, vegetais e frutas:
A maioria deles pode ser servida aos cães sem problema, eles são apaixonados pelo o sabor e são alimentos riquíssimos em nutrientes. Para o consumo, basta higienizá-los, retirando as sementes e folhas, e atentar ao cozimento. Alguns precisam ser cozidos, como a batata comum, pois possuem substâncias tóxicas para os bichinhos.
Frutas também são amadas pelos animais, mas tenha atenção, uma porcentagem mínima delas são tóxicas, como é o caso do abacate e da uva, e é bom evitar as cítricas, como laranja e abacaxi, por serem agressivas ao estômago dos bichanos. Não esqueça de lavar e retirar todos os caroços e sementes para evitar engasgos e machucados no intestino do animal. O caroço da maçã, por exemplo, além de oferecer esses riscos, é bastante venenoso para eles. Outro lado positivo da fruta é que os pets gostam bastante, e pode ser oferecido a eles cortado, sem sementes e até mesmo em formato de picolé para refrescar.
Como temperar a comida do pet?
Para os cães, o sabor natural dos alimentos é mais gostoso, isso acontece porque o paladar dele é diferente do nosso. Com isso, não é necessário o uso de sal e temperos na comida dele. Além do paladar dos cães ser bastante apurado a ponto de não precisar temperar a comida, é importante ficar sempre atento aos alimentos que podem ser tóxicos que no geral, usamos na cozinha como é o caso da cebola que possui uma substância muito perigosa e não deve ser utilizada, já um pouco de alho não é tão perigoso. Na dúvida, sempre consulte o auxílio de um médico veterinário ou zootecnista.
Como dar comida natural ao pet?
O ideal é que comece aos poucos, a composição da ração e do alimento natural são muito diferentes para o paladar do seu pet. Comece substituindo aos poucos com um sorvete natural, uma fruta bem cortada e sem semente, pedaços de carne e legumes para que ele comece a dieta de forma fácil.
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Quais os cuidados ao escolher filhote de cachorro?
Como escolher o cão?
2.Levante-se e comece a andar.
Agora que já resolvemos a questão da escolha do pet, vamos ao principal: O que fazer nos primeiros dias?
Emergência com o seu pet. O que fazer?
Quando eles sofrem com o atropelamento, engasgam, ou têm uma convulsão, é normal que a ida ao veterinário seja necessária. Porém, o questionamento que muitos tutores fazem é “O que fazer quando esse problema acontece?” Prestar os primeiros socorros de maneira correta pode ser um forte fator determinante para a situação de vida do seu amigo depois que tudo passar.
Saber lidar com esses machucados será um jeito de evitar que o problema se agrave e o pet sofra ainda mais. Dependendo da lesão, como um arranhão, o próprio dono consegue resolver em casa com o auxílio do kit primeiros socorros. Contudo, é muito importante lembrar que esses cuidados não substituem a avaliação médica veterinária. Por isso, se a situação pede a atuação de um profissional, não deixe de levá-lo a uma clínica.
Por que ter um kit de primeiros socorros?
O kit é essencial para lidar com ferimentos leves e graves. Acompanhado dos itens certos na sua casa, poderá ser mais “tranquilo” realizar os primeiros socorros enquanto chega ao atendimento médico. Essa rápida assistência pode contribuir para o salvamento do animal.
O tutor pode usar produtos exclusivamente humanos nos pets para ajudá-los?
Definitivamente não! Os medicamentos devem ser diferentes para o kit do pet, isso deve ser feito devido ao PH e metabolismo diferentes em cada raça.. O ideal é que os itens do kit sejam de uso veterinário.
Itens necessários:
• Focinheira: por mais dócil que ele seja, está sentindo dor e pode revidar violentamente. É melhor prevenir que ambos se machuquem.
• Luvas de látex ou borracha descartáveis: é importante para evitar que sua mão entre em contato com o ferimento e transmita germes e bactérias.
• Gazes: auxilia na limpeza do local afetado e ajuda a estancar sangramentos. Além disso, é ótimo para fazer curativos.
• Cotonetes: irá ajudar a limpar pontos específicos do machucado e na aplicação de medicamentos líquidos.
• Esparadrapo: ajuda a segurar o curativo.
• Ataduras: ajudam no processo de curativos ou imobilizações de áreas machucadas.
• Soro fisiológico: essencial para limpar ferimentos.
• Sabonetes antissépticos: para quando for lavar o ferimento com água corrente.
• Tesoura: compre uma específica para que não precise utilizar uma tesoura que possa estar contaminada.
• Água-oxigenada: só deve ser utilizada em casos específicos, isso significa só quando o ferimento está muito infeccionado.
• Analgésicos e anti-inflamatórios: ajudará na redução de dor e aceleração da cura, e jamais ofereça remédios humanos.
• Pinça: item perfeito para retirar com segurança o material que machucou o pet.
• Anti-histamínicos: recomendado para animais alérgicos as picadas de insetos.
• Pomadas cicatrizantes: ajuda a acelerar a cura do machucado.
O que fazer para socorrer o pet?
• Cachorro engasgado: você vai precisar aplicar pressão no abdômen dele para que o ar expulse o corpo estranho que estiver preso. Mas antes de tudo é necessário ter cuidado com a intensidade da pressão que vai ser feita no abdômen do animal porque, dependendo da raça. A melhor maneira de ajudar seu pet é abraçando o cachorro por trás e posicionando os braços embaixo das costelas dele, assim ele terá menos chances de se machucar e não correrá riscos de quebrar os ossos do animal.
• Envenenamento: primeiro deve-se identificar os sinais de envenenamento que são: apatia, salivação, hematomas, perda de sangue pela narina ou fezes, tremores involuntários e convulsões. Para ajudá-lo deverá deitar o pet, permitir que ele tenha ventilação adequada, não estimular o vômito e não fornecer alimento, líquidos ou qualquer medicamento também são manejos que auxiliam na recuperação desse animal.
Após isso vá direto ao veterinário, em estado de emergência, é fundamental que seja feito um diagnóstico preciso e correto dos problemas que afetam o animal assim indicando que tipo de medidas e precauções devem ser tomadas.
Outros casos que irá precisar socorrer seu pet:
• Ingestão de corpos estranhos: sinais que vão desde um simples mal-estar até o óbito, a ingestão de materiais e produtos estranhos (incluindo metais, plásticos, panos, ossos e madeiras, entre outros) pode causar complicações graves e, inclusive lesionar de maneira significativa a região gastrointestinal do pet.
• Obstrução urinária: problema que ocorre no trato urinário dos gatos e causa a obstrução das vias urinárias do animal, sendo causadora de diversas dores.
• Hipertermia por insolação ou internação: A exposição ao sol quente por períodos prolongados, a prática de exercícios neste mesmo tipo de clima e a permanência de pets em ambientes fechados sob essas condições pode provocar a insolação ou internação dos cães e gatos.
• Atropelamento: pode causar todo tipo de lesão e fratura, sendo elas graves ou leves, essa ocorrência deve ser tratada imediatamente para que o animal tenha chances de recuperação.
• Quedas: pode causar desde fraturas nos membros até problemas mais graves na porção interna dos pets, dependendo da gravidade do acidente.
• Brigas: confrontos animais podem provocar resultados bastante preocupantes
Porquê meu cão é hiperativo?
Sinais de hiperatividade
-Ser agressivo
Alguns outros sinais são:
O que fazer para acalmar um cachorro hiperativo?
Ansiedade de Separação
A sociedade contemporânea, com seu novo crescimento e estilo de vida, estão mais suscetíveis a manifestação de um quadro de isolamento pessoal e isso vem contribuindo para o aumento no número de animais de companhia. Em consequência desse novo estilo de vida dos seus pets, os seres humanos influenciaram os animais com suas frustrações e medos. Nos últimos 25 anos, tem-se tornado cada vez maior e mais comum para os veterinários ver animais com problemas de ansiedade.
Essa mudança do tratamento dos tutores para com os seus pets é o que gera distúrbios psicossomáticos. Isso pode resultar em um animal, muitas vezes, incompreendido pelo seus tutores, pois muitos não sabem qual é o comportamento canino normal ou o comportamento que possam ter, pois eles conhecem somente seus cães como membros da família. Isso significa que sem o contato com cães de outras famílias, é ainda mais difícil saber se aquilo que ocorre com seu pet é normal ou não, pois não possuíram um exemplo.
Essa é uma condição da Ansiedade de separação, ela é uma condição de pânico que se manifesta em comportamentos destrutivos como arranhar portas e janelas, latir ou uivar constantemente, urinar e defecar pela casa, e em alguns casos, pode acabar que o cão fique em estado tão grave que irá resultar no cachorro se machucando sozinho.
A dependência emocional em relação ao tutor não pode ser visto como um sinal de amor ou carinho, pois é na realidade um transtorno que pode gerar depressão, estresse ou a síndrome de ansiedade de separação. Cães com ansiedade de separação costumam ficar muito agitados quando percebem que o dono está para sair, latem ou choram para chamar a atenção, além de seguirem o dono pela casa inteira e às vezes até começarem a tremer e puxar pelas roupas dos humanos para convencê-los a ficar.
Diagnóstico:
Será necessário que o animal receba um exame clínico completo. Dependendo dos comportamentos específicos que o cão está apresentando, pode ser necessário realizar um exame ainda mais detalhado. O diagnóstico irá se basear na no comportamento e no histórico detalhado (isso inclui os comportamentos do pet assim que chegou em seu novo lar, até o momento que apresenta esse comportamento).
Como lidar com a ansiedade de separação
— Antes de sair:
Pode fazê-lo ficar mais calmo na hora que você estiver saindo sem ele, e antes pode fazê-lo gastar energia de uma forma bem simples. Brinque bastante com seu pet ou dê um passeio com ele. Assim ele vai estar cansado o suficiente quando você estiver saindo e vai estar mais propenso a usar uma parte do tempo sozinho para comer, beber água e cochilar bastante.
— No momento de sair:
É muito importante atenção na hora da saída. Não dê muita atenção ao cachorro na verdade, você pode ignorá-lo nos 15 minutos que antecedem a saída. Pode parecer uma atitude cruel, entretanto é melhor fazer isso do que aquelas despedidas muito longas. Essas despedidas mostram ao peludo que você está sofrendo por ter de deixá-lo sozinho e se você está sofrendo, ele acredita que também vai sofrer quando estiver sozinho.
1. Comece saindo por pouco tempo e vá aumentando essa pausa aos poucos, alguns minutos por dia.
2. Haja como se fosse sair, troque de roupa, coloque os sapatos, pegue as chaves e fique em casa. Depois de um tempo, desfaça tudo e continue agindo como se nada de diferente estivesse acontecendo.
3. Deixe tudo pronto com antecedência de coisas já prontas (por exemplo, deixe as chaves dentro da bolsa para não fazerem barulho). Isso vai deixar o cão menos atento ao momento de saída.
— Na sua chegada:
Não faça cerimónia na chegada, caso faça, seu cão pode pensar que algo ruim aconteceu e por isso ele não deve permitir que você saia. Pode fazer contato visual com o cão, mas não fique interagindo demais com ele. Se ele tiver feito bagunça e você chegar com agitação e dando bronca, ele vai interpretar isso como um reforço positivo.
Ferramentas de auxílio
— Recompensas e jogos:
É muito comum que os cães adorem mastigar, esse é um comportamento natural dos que os auxiliam em diversas funções, isso inclui aliviar o estresse canino. Estimule seu cão a mastigar e brincar com itens apropriados. Pode até mesmo comprar brinquedos recheados ou petiscos e esconder pela casa para que ele procure.
— Fragrâncias naturais:
A técnica aromaterapia também pode ser muito útil. Muitos difusores imitam aromas naturais que lembram os cães de suas mães e lhe conferem conforto e segurança. Outros também são substâncias naturais que o tranquiliza. Manter esses aromas no ambiente enquanto você está fora pode auxiliar muito seu cachorro.
• Aromas como:
1. Óleos essenciais especiais para o pet;
2. Ervas;
3. Incenso;
— Suplementos calmantes:
Pode pedir a recomendação a um veterinário para o uso de comprimidos mastigáveis e aditivos para água, para dar a ele alguns minutos antes de sair. Esses suplementos são seguros para seu cachorro e muitos são feitos de ingredientes naturais. Mas nunca dispense a opinião de um especialista em relação a isso.
Em resumo, faça companhia ao seu pet, sempre permita que ele realize certas tarefas sem você auxiliando ou como companhia. Permita que ele se acostume a comer sozinho em um cômodo, ou que ele se distraia com um brinquedo sem precisar que você participe da brincadeira. Quando ele aprende que consegue fazer essas coisas sozinho, ele conseguirá fazê-las quando você se ausentar. Esse é o principal treinamento contra a ansiedade da separação. Também é uma boa ideia que você faça o adestramento ou pelo menos os comandos básicos como sentar, deitar e ficar.