Cão Feliz

Alguns cães estão mais suscetíveis ao aumento da temperatura corporal em épocas mais quentes. Um estudo feito pelas Universidades Trent de Nottingham e Royal Veterinary College mostrou que mais de 1200 raças de cães sofrem mais no calor que outras.

Algumas raças de cães que mais sofrem com calor:

Chow Chow: por ser um cão de temperaturas mais baixas, é uma das raças que menos aguentam o verão, mesmo tosado. A tosa que é feita deve ser mínima, a pelagem do Chow Chow o permite manter a temperatura corporal e o protege de queimaduras, para ajudá-lo ofereça sempre lugares com água, sombras e ventilação.

Bulldogue: esse pet é mais suscetível a uma hipertermia, por isso seus tutores devem estar atentos aos cuidados como horários de atividades, alimentação e ventilação para que a saúde desse pet seja mantida em dia.


Bulldogue francês: esse cão não gosta de climas muito quentes, muito importante tomar cuidado com ele dentro da água, pois sua condição física não o permite nadar bem.


Malamute do Alasca: essa raça gosta mais do frio, então em períodos mais quentes é importante ter alguns cuidados como a ventilação, evitar sair em horas muito quentes, eliminar todo o pelo morto e levar o cão para fazer exercícios durante o início da manhã ou final da tarde.


Pug: devido ao seu nariz achatado, os pugs têm muita dificuldade com a mudança brusca do clima, principalmente em períodos quentes. A alimentação e outros cuidados com a saúde são importantes para a aqualidade do cão contnue bem.


Golden retriever: para essa raça não é recomendável oferecer exercícios muito intensos e frequentar lugares com altas temperaturas, porque pode acontecer do pet sofrer choques térmicos. Neste caso é mais indicado fazer exercícios no final do dia, quando o clima está mais ameno.


Springer spaniel: esse cão prefere climas mais frios. Em épocas mais quentes pode acabar o levando a uma hipertermia caso os cuidados necessários não sejam tomados.


Os sintomas de que cão está com calor são simples, geralmente eles ficam ofegantes, com muita sede e língua para fora. Com essa temporada de altas temperaturas a vista, todos somos atingidos e isso inclui pets. Algumas raças precisam de mais cuidados devido ao seu porte físico, os cães braquicefálicos são um exemplo de pets que sofrem com o calor, eles ainda carregam o risco de terem uma hipertermia, caso não haja cuidados com sua saúde.

A hipertermia é caracterizada pelo aumento da taxa metabólica, com aceleração no ritmo respiratório, a fim de regular a temperatura corporal. Quando o cão se encontra em temperaturas extremas, pode entrar em processo de desidratação podendo ter um colapso respiratório.

Sintomas que o cão está sofrendo com o calor:

Salivação excessiva;

Apatia;

Andar cambaleante;

Respiração ofegante;

Vômitos e diarreias;

Taquicardia;

Dicas do que fazer para diminuir o calor do pet:


Água fresca: pode oferecer mais gelada ao cão e até água do coco.

Locais com sombra: lugares com árvores principalmente.

Locais com superfícies frias: o chão, os pets amam ficar deitados no chão que é um local com sombra.

Tapetes gelados: estes tapetes geralmente são vendidos em pet shops.

Evite passeios em horários mais quentes: não saia entre as 10h e 15h e após esses horários em lugares sombreados.

Não exagere nos exercícios: tome cuidado exercícios nesse período do ano, pois os pets podem acabar cansando mais que o normal e consequentemente desidratando.

Nunca deixe no carro: mesmo que seja em um tempo curto e com a janela aberta o cão não deve ficar sozinho em um carro.

Cuidados com cães de focinho curto: animais braquicefálicos são os mais suscetíveis a hipertermia e choque térmico. Eles precisam de cuidados extras, com mais pausas durante os exercícios, bastante água e um ambiente com a temperatura agradável.


Cuidados extras com cães idosos, com sobrepeso, problemas cardíacos e respiratórios: mantenha o máximo de tempo em lugares ventilados, se possível mantenha a pelagem curta durante o verão e uma alimentação leve.

Piscina e mar: o cuidado deve ser dobrado nesses lugares. Nunca deixe o animal sozinho e se possível use coletes neles.

Cuidado com janelas e varandas: é normal que o pet vá atrás de um ar, é importante que as janelas tenham proteção para que não aconteça acidentes. 

Tosa: mantenha seu pet se necessário tosado, especialmente se esse cão estiver com o pelo muito longo, mas não exagere e sempre deixe até 5cm de pelagem.

Mais banhos: ofereça mais banhos para o seu pet, mas nada além do necessário.

Atenção contra pulgas e carrapatos: mantenha a proteção contra ectoparasitas sempre com uma boa higienização e idas ao veterinário.

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