Cão Feliz

Nos últimos meses, com o surgimento do COVID-19 o medo se instaurou. A população de forma geral tem encarado a pandemia de duas formas: negação quanto à capacidade patogênica do vírus e pânico. As pessoas por alguns meses, tiveram a necessidade e o dever de se reeducar e educar em certos cuidados não só com elas, mas também com o próximo. Pesquisadores de todo o mundo correram para identificar os portadores do vírus, o que não foi nada fácil. E com muito trabalho, foi visto que os cães são uma ótima ferramenta para detectar o vírus. 

Como é identificado?
Os cães são treinados com amostras de suor das pessoas, que podem ou não estar infectadas. Esses cães farejadores são capazes de detectar odores de pessoas com certos tipos de doenças, como é o caso da malária, câncer e doença de Parkinson. 

Isso acontece devido aos cães serem treinados com amostras de suor das pessoas, que podem ou não estar infectadas. Os cães capturam uma mistura particular de cheiros, em vez de compostos individuais.
Como acontece?

O olfato dos cães foi primordial para que se tornassem bons caçadores, então para um animal ser um bom caçador, ele deve ter um bom olfato. O animal consegue detectar sutilezas mínimas nesse odor. Se ele for treinado a detectar uma pessoa doente com essas alterações que podem vir de uma gripe por exemplo, o novo coronavírus, o resfriado entre outros. Os cães que foram treinados para detectar o novo coronavírus começaram a farejar amostras de passageiros no aeroporto da Finlândia. Uma equipe de 15 cães a 10 instrutores está sendo treinada por voluntários para o trabalho na Finlândia.

No exame canino, os passageiros passam uma gaze no pescoço e as colocam em uma lata, que depois é entregue em outra sala para que um cão a possa farejar e ofereça um resultado imediato. Eles passam na frente das amostras, e caso consigam detectar o cheiro, sentam e esperam um brinde. Assim, essas pessoas contaminadas serão notificadas e encaminhadas para isolamento social ou tratamento, podendo evitar a transmissão do vírus para outras pessoas. 

Os cães foram treinados anteriormente para detectar a malária a partir de amostras de meias. 

Entre os cães está Kossi, que foi treinado como farejador na Finlândia e que já trabalhou antes na detecção de câncer.
Esses cães podem encontrar a doença cinco dias antes de os pacientes apresentarem quaisquer sintomas clínicos.



Quais doenças os cães também podem ajudar a detectar? 

Malária: É uma doença causada por um parasita, transmitida pela picada de mosquitos infectados. Os cães são treinados com uma meia de uma criança com forte infecção por malária e durante o treinamento, o animal recupera a meia e a tarefa progressivamente vai se tornando mais difícil, escondendo a meia da vista do cão. Assim, os animais começam a distinguir meias infectadas e não infectadas.

Câncer: É crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. O treinamento é realizado de forma bastante semelhante ao que é feito pela polícia com cães que farejam drogas, sempre associando o petisco ao odor. 

Parkinson: É um distúrbio do sistema nervoso central que afeta o movimento do corpo. Mesmo com a boa ajuda desse doce pet, não é dispensável de maneira alguma à ida ao médico.

Como os cães não são contaminados pela doença? 
 
E com isso vem o questionamento, será que o cãozinho poderá também ser infectado? E a resposta é não, o vírus que aparece no animal é outro.

Os cães podem contrair um coronavírus próprio de suas espécies. Ele nada tem a ver com a Covid-19 e não é transmitido para o ser humano. Mesmo assim, tutores que pegaram o Covid-19 devem evitar o contato direto com seus pets e, ao fazê-lo, utilizar luvas e máscaras e lavar as mãos antes e depois. 

O coronavírus canino (CCoV) é um vírus RNA de fita simples, polaridade positiva, com envelope, pertencente ao gênero Coronavirus, família Coronavirida pertencendo ao gênero Alphacoronavirus e a espécie Alphacoronavirus-1, j. O CCoV tem sido associado a surtos esporádicos de gastrenterite moderada em cães de todas as idades, porém com maior gravidade em filhotes.

A circulação do CCoV (coronavírus canino) entre os cães indicam que a infecção acomete população significativa de animais. 

A detecção do vírus nas fezes ou intestino é a forma mais utilizada para o diagnóstico

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